Outubro Rosa - Faça parte desta história

Outubro Rosa: Faça parte desta história

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Por Nara Rosana AndradeOncologista Clínica – Sócia da OncoTag

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado no mundo inteiro. Iniciou-se nos Estados Unidos, em 1997 e, posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano, o mês de Outubro tornou-se o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

Em outubro de 2009, se multiplicaram as ações relativas ao Outubro Rosa em todas as partes do Brasil e, em 2010, o governo brasileiro, por meio do INCA (que integra a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde), passou a fazer parte da mobilização.

Sede do INCA (Instituto Nacional de Câncer)

A taxa de mortalidade por câncer de mama vem apresentando tendência de queda na América do Norte e nos países europeus, como resultado da detecção precoce. Já para os países em desenvolvimento, incluindo grande parte da América Latina e do Caribe, o padrão de mortalidade é desfavorável em vários deles, em decorrência da falta ou limitação do acesso aos serviços de detecção precoce e do tratamento.

Você sabe o que acontece no Brasil neste cenário? Um levantamento da Sociedade Brasileira de Mastologia revela que o número de mamografias feitas pelo SUS, em 2018, foi o menor dos últimos cinco anos na faixa etária entre 50 e 69 anos de idade.

A importância do exame de mamografia

Merece destaque neste contexto, o fato de que mesmo tendo como certo que a mamografia reduza as taxas de mortalidade através do diagnóstico precoce, estamos remando contra a maré, estamos dando chance ao azar. Pois é, quando verificamos o número de mamógrafos no país, encontramos um numero considerado suficiente para atender toda a população. A grande questão é que eles estão mal distribuídos. E o pior: essa pesquisa mostrou que a grande maioria deles é subutilizada. Para vocês terem uma ideia, apenas 40% da nossa capacidade de mamografias, no Brasil, é utilizada hoje.

Na era da Medicina personalizada, estamos presenciando um avanço significativo no uso de biomarcadores que auxiliam na decisão de tratamento das pacientes portadoras de câncer de mama. A combinação de biomarcadores prognósticos e preditivos proporciona uma melhor quantificação de risco de recidiva e o potencial de uma terapia específica para cada personagem nesta história.

A OncoTag caminha junto nesta parceria com biomarcadores específicos para um tratamento cada vez mais individualizado, mas gostaria de convidar a todas as mulheres para mudar esse panorama de diagnóstico precoce e alcançar os valores de rastreamento dos países mais desenvolvidos, assim teremos a certeza que combateremos juntos uma doença que tem um perfil que na sua maioria das vezes depende não só de um personagem isolado, mas de uma combinação de personagens, representados pelo indivíduo, sociedade, ciência.

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