Setembro traz o início da primavera e a campanha “Setembro em Flor” promovida pelo o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) faz uma referência poética ao mês, para alertar sobre os cânceres ginecológicos. Entre estes tumores, o câncer epitelial de ovário, ainda hoje representa um desafio na prática da ginecologia oncológica. Na contramão de outros tumores, como o câncer de mama e o câncer de colo de útero, o diagnóstico precoce do câncer de ovário é um desafio.
Não só a falta de informação e os problemas na estrutura da saúde pública não são os únicos responsáveis pelo tratamento tardio. Infelizmente, não é possível implementar um programa de rastreamento.
Desafios
Outros desafios são a resistência ao tratamento quimioterápico e, principalmente, pelos altos índices de recorrências pélvicas e peritoneais após o tratamento. Avanços científicos vem demonstram que características moleculares do tumor tem grande importância neste cenário. Contudo, na prática clínica em oncologia, testes que analisam genes associados a essa neoplasia e que ajudam a guiar, de maneira individualizada, a decisão terapêutica ainda é uma lacuna a ser preenchida.
OvarianTag®
Neste contexto, a OncoTag está trazendo os resultados de 12 anos de pesquisa básica para a prática clínica com o teste OvarianTag®, desenvolvido pelo grupo de pesquisadores fundadores da empresa.
O OvarianTag® é um exame genético para avaliação prognóstica de pacientes com câncer de ovário. O exame é realizado com a amostra do tumor da paciente em bloco de parafina, usando o método PCR quantitativa para a análise de grupos de genes selecionados. Em seguida, um algoritmo de inteligência artificial define as probabilidades relacionadas à sobrevida da paciente, recorrência da doença e possibilidade de obter benefício com a quimioterapia a base de platina. Nosso propósito é apoiar os médicos em decisões clínicas apoiadas em conhecimento científico.